quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

História da Portuguesa de Desportos



A Associação Portuguesa de Desportos, é simplesmente Portuguesa ou seja o time Rubro- Verde, como também é conhecida pelos seus torcedores, como um tradicional time de Futebol que fica na Cidade de São Paulo que tem mais de 80 anos de história. Já no vice-Campeonato Brasileiro de 1996 a Portuguesa teve várias outras conquistas dos Torneios Rio São Paulo de 1952 e também 1955, em uma época em que estas competições eram bastantes importantes do Brasil, e sempre vão ficar marcadas como os mais célebres momentos históricos deste clube brasileiro.
No dia 14 de agosto de 1385, as tropas portuguesas, lideradas por D. João, mestre de Avis, derrotaram as tropas de D. João I de Castela em Aljubarrota. A batalha de Aljubarrota é um dos acontecimentos mais importantes da história de Portugal e marcou o início da dinastia de Avis, que permaneceria no poder até 1580.
Quase cinco séculos mais tarde, no dia 14 de agosto de 1920, o jornal "O Estado de São Paulo" anunciava em sua página esportiva:
"No salão nobre da Câmara Portuguesa de Comércio, à rua de São Bento, 29-B, deve realizar-se hoje às 20 e 1/2 horas a eleição e tomada de posse da diretoria da novel Associação Portuguesa de Esportes..."
Portuguesa surgia da fusão de cinco sociedades lusitanas já existentes: Lusíadas Futebol Clube, Associação 5 de Outubro, Esporte Clube Lusitano, Associação Atlética Marquês de Pombal e Portugal Maranhense. O pedido de filiação da Portuguesa à Associação Paulista de Esportes Atléticos (APEA) foi deferido no dia 2 de setembro de 1920, mas como não havia mais tempo para a inscrição no campeonato daquele ano, a Portuguesa fundiu-se ao Mackenzie, já inscrito, e participaram juntos do campeonato de 1920.
A Associação Atlética Mackenzie foi o primeiro clube de futebol brasileiro para brasileiros. Fundada em 1898 por estudantes do Mackenzie College, era formada apenas por alunos do colégio. A Portuguesa-Mackenzie disputou os certames pela APEA até 1922. Em 1923, a Associação Portuguesa de Esportes desligou-se do parceiro e passou a disputar jogos com sua nova denominação. Foi apenas em 1940 que o nome mudou para Associação Portuguesa de Desportos.
[editar] Sedes
Quando da sua fundação, a Portuguesa herdou a sede da Rua Domingos Paiva (sede do 5 de Outubro e do Lusíadas) e o campo da Rua Conselheiro Lafayette, Brás, que eram ambos alugados.
Em outubro de 1920, a Câmara Portuguesa de Comércio cedeu o 3º andar da Rua São Bento, nº 29-B, para que servisse como sede social. Em 1921, o Campo da Companhia Predial Álvares Penteado, situado na Rua 25 de Março, foi reformado e passou a ser utilizado para os treinos da equipe de futebol. Durante as obras de terraplenagem, os jogadores da Portuguesa treinavam às quartas-feiras e aos sábados no antigo campo do Corinthians, na Ponte Grande. Aliás, nesse ano de 1921, os jogadores da Portuguesa eram convocados por anúncios nos jornais, e o clube pagava as passagens de bonde.
Em 1922, a Portuguesa adquiriu o campo de futebol da União Artística e Recreativa Cambuci, situado na Rua Cesário Ramalho, nº 25, Lava-pés, e que havia sido construído em terreno da prefeitura. No local já havia muros, pavilhões, cercas, campo gramado e arquibancada, mas foi apenas em 1925 que a APEA oficializou o estádio, permitindo o uso público.
Na inauguração, em 25 de janeiro de 1925, houve dois jogos: Corinthians 4 a 0 no Brás Atlética e a derrota da Portuguesa para o Germânia por 5 a 0.
Em agosto de 1929, foi comprado um terreno na Avenida Teresa Cristina, Ipiranga, que teve sua área ampliada ao longo dos anos. Em 1938, foram adquiridos 11 mil m² em volta do terreno original.
Em 1933, a sede social transferiu-se para o Edifício Martinelli, na Rua São Bento, 8º andar, onde permaneceu até 35, quando mudou-se para a Rua XV de Novembro, nº 18, 2º andar. A sede social mudou-se ainda para a Rua Onze de Agosto, nº 29, no ano de 1938. Esta foi a última sede social da Portuguesa de Esportes.
Em 1940, mudou-se para a Rua do Carmo, 177, 2º andar. O 1º andar do prédio era alugado e contribuía para o orçamento do clube. Nesse mesmo ano começaram as obras de construção do Estádio Municipal do Pacaembu e o lançamento da pedra fundamental do futuro Estádio Dr. Ricardo Severo, que seria construído no terreno da Avenida Teresa Cristina. O nome do estádio seria uma homenagem ao português Ricardo Severo, sócio do arquiteto Ramos de Azevedo. A "Gazeta Esportiva", na sua edição de 10 de junho de 1940, noticiou o fato:
"No bairro da colina histórica, a Associação Portuguesa de Esportes registrou ontem um acontecimento histórico para seu progresso e seu futuro, ao lança, em bela cerimônia, a pedra fundamental do Estádio Ricardo Severo, que ali se erguerá concretizando o máximo ideal do clube representativo da laboriosa colônia lusa de São Paulo"
Entretanto, o estádio nunca seria construído. A Portuguesa passou a disputar suas partidas no Pacaembu e a treinar no Parque do Ibirapuera. No ano de 1942, aconteceu outra mudança de sede social, agora para o Largo de São Bento, nº 25, 1º andar. Foi ainda no ano de 1942 que a Portuguesa vendeu o terreno do Ipiranga por 800 mil réis.

Principais Equipes da Portuguesa

Portuguesa de 1935/36

A equipe da Portuguesa de 1935 e 1936 ficou marcada por ter sido bi-campeão paulista, em 1935, a Portuguesa tinha quinze anos de história e venceu o campeonato paulista daquele ano com certa facilidade, foi líder absoluta durante toda a competição, e só não foi campeã invicta daquele ano pois tropeçou no último jogo da competição contra o Ypiranga na rua dos Ituanos.Por causa de seu tropeço a Portuguesa voltou a enfrentar a equipe do Ypiranga numa melhor de três pontos e no primeiro jogo empatou com o a equipe do Ypiranga por 2 a 2, mas na segunda partida impôs uma goleada por 5 a 2 e se tornou campeã paulista de 1935 que aliás foi seu primeiro título. No ano seguinte veio o bi-campeonato estadual, que aliás veio com facilidade, a Portuguesa chegou na final contra o mesmo Ypiranga que enfrentou no ano anterior, só que desta vez não foi preciso uma melhor de três pois a Lusa goleou a equipe do bairro do Ipiranga por 6 a 1. Escalação:Rossetti, Fiorotti e Oswaldo; Duílio, Barros e Mandico; Arnaldo, Frederico, Paschoallino, Carioca e Adolfo.

Portuguesa dos Anos 50

A Portuguesa da década de 50 é considerada a melhor equipe de toda a história da Portuguesa, não só por ter conquistados títulos importantes dentro e fora do país mas também por ter levado inúmeros jogadores a seleção brasileira. Na copa de 1950, o Brasil foi vice campeão, e nessa seleção havia nove jogadores da Portuguesa, desses nove, quatro eram titulares. E nessa mesma copa de 1950 o Brasil derrotou a seleção espanhola por 6 a 1, na época o espanhóis consideravam sua seleção como uma seleção imbatível, e após terem sido eliminados desta maneira os espanhóis organizaram um torneio no ano de 1951 chamado Torneio San Isidoro, neste torneio disputavam o campeão espanhol e alguma outra equipe de destaque, como os espanhóis queriam e vingar do Brasil resolveram convidar uma equipe Brasileira, como a Portuguesa era a principal equipe Brasileira da época, foi convidada para jogar, e venceu o Atlético de Madrid por 4 a 3 e se sagrou campeã do torneio San Isidoro. Além do Torneio San Isidoro a Portuguesa também ganhou o Troféu Fita Azul três vezes, por ter feito três expedições fora do país bem sucedidas nos anos de 1951, 1953 e 1954. E a Portuguesa dos anos 50 também foi por duas vezes campeã do Torneio Rio-São Paulo nos anos de 1952 e 1955. Principais Jogadores:Brandão, Djalma Santos e Pinga.

Portuguesa de 1973 à 1975

A Portuguesa de 1973 sempre será lembrada por seu título estadual polêmico, que foi dividido com o Santos Futebol Clube, após um erro do árbitro Armando Marques na contagem dos pênaltis. A Portuguesa de 73 era um time jovem que jogava de maneira insegura mas com muita qualidade tanto na defesa, quanto no ataque que tinha o centro-avante Cabinho.
Além do Campeonato Paulista de 1973, a lusa daquele ano conquistou a Taça São Paulo. Escalação: Zico, Isidoro,Pescuma, Badeco, Calegari, Cardoso, Xaxá, Enéas, Wilsinho, Cabinho e Basílio.
A Lusa manteve a base nos anos seguintes, sagrando-se vice-campeã paulista em 1975, vindo a perder o título nos pênaltis Para o São Paulo, após uma vitória de 1 a 0 para cada um dos oponentes nos dois jogos decisivos.

Portuguesa de 1996

A Portuguesa de 1996, não ganhou nenhum título de expressão, mas ficou marcada por estar entre as melhores equipes do país naquele ano. A Portuguesa de 1996 faturou o Torneio Início do Campeonato Paulista e foi vice-campeã Brasileira daquele ano.

Fonte: http://www.sitedalusa.com/historia.php

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